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segunda-feira, 23 de março de 2015

Mulheres ousadas









Mulheres ousadas

Gosto, sim, de mulheres ousadas, daquelas que não têm receio de assumirem-se lindas, sexys e maravilhosas. Mulheres que sabem bem o que querem - e o que não querem! - sem se importar com conceitos antiquados ou tabus.
Mulheres de um novo tempo: o tempo delas! O tempo de elas serem tudo o que podem e o que quiserem ser, após tanto tempo de repreensão. Mulheres ousadas são, sim, mulheres que ultrapassam fronteiras, são verdadeiras agentes de transformação de uma sociedade ainda tão hipócrita.
Gosto de mulheres ousadas, por que reconheço que as mulheres têm todo o direito do mundo de assumir sua feminilidade, de aproveitarem as coisas boas da vida, e de serem imensamente felizes - até por que poucas coisas no mundo são tão belas quanto um sorriso feminino. E eu simplesmente adoro o sorriso das mulheres ousadas.

Augusto Branco





Se eu te amasse mais






Se eu te amasse mais

















Martinha


Se eu te amasse mais do que te amo agora 
 Não teria a certeza que tenho de que vivo 
Eu vou te amar assim 
 Por essa vida afora 
 Guardando pra nós dois 
 A causa e o motivo 
 Se eu te amasse mais do que te amo agora 
 Eu sei que meu olhar não te diria tanto 
 Não te amei de repente 
 E nem escolhi a hora
 Mas cuide deste amor 
 Mesmo que haja pranto 
 Às vezes, como hoje 
 Eu só te sorriria 
 Mas não importa muito 
 No amor não há demora
 E se te amasse mais 
 Talvez eu erraria 
 Te dou o amor que tenho 
 Amor que ri 
 E que chora 
 Seria um tempo em vão 
 Eu sei que morreria 
 Se eu te amasse mais do que te amo agora.






A uma mulher amada



A uma mulher amada

Ditosa que ao teu lado só por ti suspiro!
Quem goza o prazer de te escutar,
quem vê, às vezes, teu doce sorriso.
Nem os deuses felizes o podem igualar.

Sinto um fogo sutil correr de veia em veia
por minha carne, ó suave bem-querida,
e no transporte doce que a minha alma enleia
eu sinto asperamente a voz emudecida.

Uma nuvem confusa me enevoa o olhar.
Não ouço mais. Eu caio num langor supremo;
E pálida e perdida e febril e sem ar,
um frêmito me abala... eu quase morro ... eu tremo.

(de "Clássicos do erotismo, vol. 2")